sábado, 6 de dezembro de 2008

Pensar, talvez não..

A gente se preocupa, rói as unhas, envelhece, amadurece. A gente padece.
Por milhares de vezes o conselho foi parar pra pensar, sempre, em qualquer que fosse o problema ou atitude. Mas não, pensar talvez seja pior, tu então começas a remoer as coisas e te perder cada vez mais, no fim tu vais achar que a culpa é tua em todas as situações e vai relutar. Sem sucesso.
Pensar é pior, ao menos pra mim, imagines tu assim: No momento que tu precisas tanto de alguém, e esse alguém tu tens, mas não está lá. Somente pensando se chega a essa conclusão, que a pessoa não está presente de corpo, fisicamente, mas está contigo independente disso. Porém, se tu não pensasses, não cogitasse, não focasse nisso, pra ti, a pessoa estaria ali e pronto, tanto fosse do teu lado literalmente ou não.
É como tomar um banho frio pra ver como o corpo é quente. É precisar de uma ação forte pra ver o quanto o coração é mole, uma palavra ríspida pra mostrar que o sentimento é fraco. Fracos. Fracos é o que somos, sem mais.
Realmente eu gostaria de vir em uma embalagem onde coisas ruins não acontecessem nada me atingisse nem eu a ninguém. Voltar a ser uma criança inocente é meu sonho de consumo, onde não precisaria tomar decisões de certo ou errado. Voltar para quando eu não precisava pensar.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Meu time vence. Literalmente!

Essa cumplicidade eu já dispenso. Na primeira oportunidade nos derruba e passa por cima, por prazer. Dizer que está contigo, que tem carinho por ti, até mesmo, te ama. Isso só até quando tu tens algo que agrade e seja útil. Porém, tu não sabes ver isso, por enquanto. Logo chega o tempo da classificação de quem tu queres conviver, aceitar e amar. Praticamente um “peneirão” no futebol, onde escolhem os melhores amadores para prepará-los, para que um dia possam, quem sabe, fazer parte de um time. Manja?
Bom. Isso acaba sendo complicado. Não é simplesmente rejeitar quem tu achas que não faria falta e isolar-te em quem te faz bem e está ao teu lado. Tu não sabes. Pode levar tempo até acontecer. Existe uma “prova de fogo”, ai então mascaras caem e, por fim, podes escolher teu iniciante a jogador, destaque do “peneirão”, para jogar no teu time. O teu time já formado. Pois há pessoas que tu tens consigo desde o primeiro instante, do primeiro sorriso e olhar, tu percebes que esse é dos teus, que irá carregá-lo para o resto da vida e do campeonato, deixando teu time mais forte, sendo consagrado entre os demais. Assim, te aprimora como técnico, ganha experiência e nunca mais erra ao contratar um jogador novo.
Um amigo, um amor, serão marcados sempre, prevalecem sobre esses tantos outros que te magoam, que fazem teu time perder.


* E outra: Saudemos o meu Inter! Digo com toda prepotência: Atual campeão da Copa Sul Americana.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Ps.:

Estou começando a achar uma furada esse blog. Não há comentarios, não há vizitação, não há. Ele não há.
Bom. Pra quem algum dia ler e gostar, divulgue!

Tri amadora, a guria

Estive “vendo” meu futuro. Me vi em frente a um computador, as duas da manhã, com uma xícara com alguns goles de café, bem forte, algumas folhas com qualquer coisa escrita, debaixo desta xícara, um pouco sujas desse mesmo café, devido a algum descuido. Olheiras já são visíveis. Cansaço, muito cansaço, porém, uma satisfação imensa! É amigo, mais uma coluna feita. Detalhei bem meu sorriso de orgulho. Li e reli algumas vezes, não pode haver erros, jamais!
Sabe, agora voltando à realidade, até acho que possa ser um quanto surreal planejar tão à frente, mas a empolgação é tanta que consigo me ver ao lado do grande David Coimbra, debatendo algum assunto banal, até mesmo o ultimo jogo do Inter, sim, já na intimidade. Nossa, um sonho e tanto realizado. Exato, sonho. Porém, motivação, ao menos, há.
Além disso, seria prepotência demais me assegurar tanto do meu “taco”, dizer que sou boa para isso, que meus textos, frases e modo de escrita são bons o bastante a chegar a ser uma colunista da Zero Hora, ou até mais. Me deixo levar tanto da minha insana vontade que fico extasiada, ficaria horas falando desse mesmo assunto, sem me cansar, ao contrario do pobre ouvinte.
Ok. Deixe a criança com sua imaginação aguçada e a frente. Quem sabe um dia.

domingo, 23 de novembro de 2008

Chimarrão tri

Pares tu e penses na tua vida. Planos, projetos, empenhos, amores, família... Olha, são “n” coisas a esclarecer e repensar. Na maioria das vezes nos vemos infelizes, reclamando. Sempre reclamando.
Eu entendo e vejo a vida como um fim de tarde, tarde de primavera com céu vermelho, tomando um chimarrão na frente de casa. Daí tu me perguntas por quê. Te respondo que é porquê, como esse fim de tarde, tu não queres que a tua vida passe rápido e sem proveito. Porque é como se esse chimarrão fossem as coisas que exerces ao longo dela, a tua vida, e por mais que a água esteja quente e te queimas tu continua bebendo, por mais eu hajam problemas insolucionáveis, solucione.
Então perguntas de novo por quê. Perguntas como eu posso afirmar sem ter passado um terço das coisas da vida. Te respondo que tens razão em questionar, porque eu realmente não sei. Falo sem base. Porém, procuro todos os dias levantar da cama com esse pensamento, para que, pelo menos, a minha vida seja levada dessa maneira.
E outra: Não tenho essas de querer sempre pensar à frente. Não gosto de pensar. Viver idéias próximas, adiantar angustias. Criar rugas! Quando chegar à hora eu penso e vivo. Tudo na hora que tiver que ser.
Bom. Continuo bebendo meu chimarrão.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O primeiro. Com amor.

Por que é tão complicado? Por que tem que existir alguém pra ti se importar tanto? Se importar até mais do que consigo. Um sentimento que mal cabe, que quando vem tu não pode segurar! É querer ver sempre o outro bem e feliz, que o queria tanto quanto tu queres. Parece não ser assim, e isso dói. Insegurança de não estar agradando, de estar falando a coisa errada.
Me pergunto se não seria melhor se o sentimento não existisse, não agüentaria. Não sei viver mais sem, me aquece, me extasia! A felicidade que se tem com apenas um "preciso de ti" é tão imensa que até não faz sentido, parece bobo. O sorriso solto se abre involuntário, o olho brilha.
Mas uma vez me esforço para tentar falar sobre quão perfeito é, e mais uma vez é inútil. Não há explicação.